Integrado no
Projecto Algarve: percursos de mar e montanha, esta proposta apresenta-se como uma instalação efémera que
pretende ocupar espaços não conectados com o universo da arte contemporânea -
contexto natural ou arquitectónico da paisagem algarvia.
A principal
componente plástica desta intervenção seria a utilização única e exclusivamente
do ingrediente SAL, extraído
manualmente das salinas de Castro Marim. A descontextualização do material é de
extrema importância, uma vez que é o impacto da presença deste material em
lugar ou lugares não associados à sua presença, que o dotará de uma energia
própria e invulgar. Desta forma, pretende-se acrescentar um sentido imagético
misterioso, interrogativo e surpreendente que constituirá a força e frescura
desta instalação artística.
Nesta
instalação, o branco é Luz - reflectida e evocativa - é mar, é vida, é morte. É
sobre o branco que o tempo poisa. É nesta suspensão de tempo que esta
instalação se apresenta como reflexão, celebração e silêncio.
Instalação na Igreja do Castelo de Castro Marim
(sal marinho)
Instalação na ruína da Casa do Governador - Castelo de Castro Marim
(sal marinho, 6 toneladas aproximadamente)
Residência artística, 2015
desenhos evocativos sobre papel, 2015
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