Resultado de uma Residência Artística no Museu da Luz, da aldeia da Luz em Mourão, em 2017.
O projecto
assentou na criação de uma instalação
efémera, com a duração de um entardecer/noite, no território envolvente da
aldeia e museu da luz.
A ideia foi utilizar o fogo vivo como luz que integra e transforma a
paisagem única, silenciosa e intemporal que envolve esta pequena aldeia
alentejana. Conhecida pela sua especial escuridão nocturna (magnifica para a
observação dos astros) pretendeu-se manipular a realidade através da luz do
fogo, numa efabulação da paisagem, evocando memórias, identidades e
intemporalidades - uma "oração" terrena e simbólica à paisagem e aos
seus habitantes através da Arte.
Na evocação de imagens, memórias e vivências pretendeu-se
celebrar e representar a beleza misteriosa, pura e luminosa do fogo. A memória
é assim recontextualizada e recriada em território que permita poetizar a
presença da luz que este elemento primordial emana, relembrando algumas
direcções, caminhos ou pontos de referência da antiga aldeia hoje submersa. É
numa certa suspensão de tempo que esta instalação apresenta - uma reflexão, celebração
e silêncio.
A instalação contou com três momentos sequenciais: a) nos espaços do Museu da Luz, com um conjunto
de desenhos e uma instalação evocativa da intervenção principal desta proposta, b) no Monte dos pássaros, antigo monte alentejano e não submerso pela subida das águas da barragem de Alqueva, c) nas águas do lago artificial de Alqueva que banha a aldeia da Luz.
Fotografia: Elizabeth Alvarez
Fotografia: Elizabeth Alvarez
Fotografia: Fernando Alves
Fotografia: Fernando Alves
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Fotografia: Cláudia Freire
Desenhos
Sem comentários:
Enviar um comentário